quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Torta Brulee de fubá com goiabada cremosa


Ontem li uma postagem no blog do Lucas Corazza o Bar.bar, ele comentava sobre uma torta Brulee de fubá com goiabada cremosa. Eu que adoro bolo de fubá, não me contive e testei ontem mesmo.

Ficou uma delícia, com gostinho de casa de vó. Só que o “brulee” deu um charme todo especial.

Aprovadíssima e fácil de fazer.

Receitinha abaixo:



Torta Brulee de fubá com goiabada cremosa por Lucas Corazza

Massa:

125 g de manteiga

100 g de açúcar refinado

300 g de farinha de trigo

1 pitada de sal

1 ovo

Recheio de fubá:

½ tablete (100 g) de manteiga sem sal

1 xícara (chá) de açúcar refinado

4 ovos

120 g de fubá

50 g de farinha de amêndoas ou de caju

Mel (opcional)

Montagem:

Massa pré-assada

Creme de fubá

150g de goiabada cremosa

Açúcar refinado

Modo de preparo

Massa:

Coloque todos os ingredientes num processador e bata em velocidade alta até que esteja homogêneo e com textura de “farofa”. Termine de juntar os ingredientes com as mãos, mas sove pouco. Enrole em filme plástico e guarde na geladeira por pelo menos 4 horas antes de usar. Pré-aqueça o forno á 180ºc. Com um rolo, abra a massa e corte um disco do tamanho da sua forma redonda e coloque no fundo da forma. Fure a massa com um garfo e coloque no freezer por 10 minutos, isso evitará que ela encolha quando assar. Pré-asse a massa até que ela fique esbranquiçada e levemente dourada nas laterais.

Recheio de Fubá:

Na batedeira, coloque a manteiga e o açúcar e bata com o globo até obter um creme. Junte os ovos, em temperatura ambiente, um a um até obter um creme esbranquiçado. Adicione o mel, o fubá e a farinha de amêndoas e misture até ficar homogêneo.

Montagem:

Pré-aqueça o forno a 180ºC. Coloque 1/3 do creme de fubá sobre a massa pré-assada. Depois, com uma colher, coloque a goiabada, evitando que ela chegue nas pontas da forma. Cubra a goiabada com o restante do creme de fubá. Leve ao forno até que fique levemente dourada, mas ainda esteja cremosa no meio. Retire do forno e ponha para esfriar em um local fresco. Quando estiver fria, polvilhe açúcar refinado e depois queime com um maçarico, fazendo uma pequena crosta de caramelo.

 
Beijos e abraços temperados!!!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O Peru está na moda. Cuidado!!!



É tanta informação sobre, que não resisti em fazer um post falando da nova tendência gastronômica: a cozinha peruana. Infelizmente, sempre torço o nariz para modismos, mas no final das contas é praticamente impossível não conviver e tirar proveito dos mesmos. São mais pessoas com informações, discussões e ideias sobre um mesmo assunto.

Sempre critiquei a banalização da cozinha japonesa, mas hoje já vejo com outros olhos o tanto que foi e ainda é importante essa “mistura” em nossa cultura gastronômica. Jun Sakamoto (mesmo com seu “estrelismo”), Tsuyoshi Murakami do Kinoshita, Nao Hara do Hara sushi e muitos outros, mostram que não estão de brincadeira e calam a nossa boca depois da primeira garfada, ou melhor, palitada! Mesmo com misturas bem “abrasileiradas”. Enfim, precisei falar um pouquinho de comida japonesa para tentar expressar o que estou sentindo com a peruana. Acho que vamos ganhar muito com esse não tão recente modismo.

Achei o máximo quando o Shimo inaugurou em São Paulo e tinha como lema uma cozinha nipo-peruana. Mesmo que não era autêntica, eu sempre me encantava quando entrava naquele Japão moderninho e cheio de bossa. Coisas de Rosembaum! Foi lá também que experimentei o meu primeiro ceviche e confesso que na época estava ótimo. Não sei como anda o Shimo hoje, espero que se renove e continue inovando.

Uma pessoa importante por esse boom é o chef Gastón Acurio (o Alex Atala peruano), entrando para a lista dos melhores do mundo. Gastón Acurio possui um império de restaurantes em várias partes do mundo, um deles, o La mar cebicheria, acabou de aportar em São Paulo, estou curiosíssimo para conhecer. Com essa “expansão” de seus restaurantes, Gaston mostra a cozinha peruana para o mundo. Uma preocupação de Gaston é não ver uma cozinha peruana pasteurizada, por isso que todos os seus restaurantes são sociedade e não franquia. Sempre tem o seu dedo para manter o padrão.

A cozinha peruana tem base nas cozinhas chinesa, espanhola, japonesa, italiana, árabe e andina. Passando pelos seus guisados, frutos do mar, inúmeros tipos de batatas, milhos e outros ingredientes encontrados somente por lá. Por isso, é tão difícil reproduzir essa cozinha fora do Peru. Mas a adaptação é valida, gerando sempre o novo.

Essa semana uma amiga me convidou para fazer um jantar e tivemos a ideia de arriscar um menu com “pegada” peruana. A principal dificuldade são os ingredientes, principalmente os pescados. Adaptação de um lado e de outro, menu decidido:

Amuses


Batata doce com açafrão e flor de sal, vieras grelhadas com iogurte aromático e tomatinho com creme de abacate
 Entrada:

Cebiche de salmão, com cebola, coentro, pimenta dedo de moça e leite de tigre

Prato principal:

Cordeiro servido com redução de tangerina e polenta rústica

Sobremesa:

Suspiro limeño: Doce de leite com merengue de vinho do porto

 
Gostei de tudo, menos da sobremesa. A receita do doce de leite pedia uma quantidade estranha de gemas. Da próxima vez eu coloco um pouco menos, acho que ficaria melhor.
 
Beijos e abraços Temperados.










quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mocotó - Uma orgia gastronômica!


Nesse último final de semana estive em são Paulo para comemorar o aniversário de um amigo. Escolhemos o Mocotó para almoçar no domingo.

Foi a minha primeira visita ao aclamado restaurante/bar. Participamos de uma orgia gastronômica, aonde quase gabaritamos o cardápio. Sempre ouvia falar da demorada fila de espera, em torno de 2 horas. Não foi tão demorada assim e se realmente fosse, ficaria ali tranquilo, bebendo aquelas incríveis caipirinhas e comendo aquelas entradinhas deliciosas. Também não me importaria se ficasse só na “fila de espera”. Clima delicioso!

 
 
Depois da caravana (10 pessoas) acomodada em uma mesa deliciosa, começamos a segunda parte do “almojantar”, já que deveria ser umas 17 horas. Pedimos mais algumas entradinhas, como o queijo coalho com melaço de cana, simplesmente divino. O melhor queijo coalho que já comi!

Mocotó - Avenida Nossa Senhora do Loreto, 1100 - Vila Medeiros - São Paulo - SP (Não desanime com a distância)



Em seguida o carpaccio de carne de sol com queijo coalho ralado!

Depois fomos de asinhas de pintado, que na verdade são as nadadeiras empanadas na tapioca, para falar a verdade, foi o único prato que não gostei. Achei muito gorduroso.  Ficaria somente com a maionese de limão cravo que o acompanha, simplesmente divina.

A tapioca de carne seca e a bruschetta também de carne seca, estavam muito saborosas.

De “pratos principais” (to rindo aqui), fomos de atolado de bode, paleta de cordeiro do velho chico (servida somente aos domingos). O cordeiro é assado no vinho tinto e servido com cuscuz e legumes grelhados.

Atolado de bode

Paleta de cordeiro do velho Chico

Mas o meu prato (principal) preferido foi a peixadinha do São Francisco, que é um pintado no molho de coco, servido com um mix de arroz e farofa de castanha e coco queimado, D-I-V-I-N-O!

De sobremesa, a tradicional Ambrosia com queijo, delíciaaaa. Um mousse de chocolate com cachaça, bom! E também uma tapioca doce que não deu tempo nem de tirar foto.

Ambrosia

Mousse de chocolate com cachaça

Pra completar tudo, uma simpática equipe, um licor de cachaça com favas de baunilha e um café Pessegueiro!

Quer mais? Eu também!

Beijos e abraços temperados


Receita de dadinhos de tapioca por Rodrigo Oliveira:
 
Ingredientes:

•500g tapioca granulada

•500g queijo coalho ralado

•1L leite integral

•1L óleo para fritar

•Sal e pimenta branca


Modo de preparo:

1.Misturar a tapioca e o queijo coalho ralado.

2.Esquentar o leite até fervura.

3.Adicione a mistura de tapioca e queijo, aos pouco, mexendo sempre.

4.Corrija o sal* e acrescente a pimenta branca.

5.Forrar uma assadeira/fôrma com plástico-filme e desejar a mistura sobre.

6.Deixar esfriar e levar a geladeira por 2 horas até firmar. Irá virar um bloco firme.

7.Cortar em cubos de 3cm.

8.Fritar em óleo (180-190ºC) até ficar dourado. Escorrer e servir.

9.Sugestão de acompanhar com molho de pimenta.

Observação

- Sal: a quantidade pode variar de 5-8g, depende de quanto sal tem o queijo utilizado




quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PARIS - Uma cidade a ser descoberta aos poucos!

Groselhas na banquinha ao lado do hotel

Infelizmente não estou muito inspirado para escrever sobre a Cidade Luz. Talvez seja porque no dia do meu melhor almoço e melhor jantar, estava sem o meu celular/câmera. Fui furtado em plena Champs-Élysées. Todas as minhas fotinhas se foram. Snif

Mas ficou na memória um almoço típico parisiense, em um bistrô que ainda não foi descoberto pelos turistas, nas rebarbas de Saint Germain. O Le Reminet fica em uma ruazinha difícil de achar no mapa, 3 Rue des Grands Degrés, pertinho da Quai de Montebello. O menu do dia é sempre uma boa pedida e o preço é excelente. Outro lugar incrível, é um dos restaurantes do competente Alain Ducasse, o Aux Lyonnais. Não vá esperando glamour e sim um ambiente aconchegante e despretensioso para apreciar o melhor da comida Lyonnais. O preço é justo! Fica na 32 Rue Saint Marc.



 Entrada do Marché des Enfants Rouges

Não deixe de almoçar no Marché des Enfants Rouges, no alto Marais (ai ai ai, Marais). É o mercado mais antigo de Paris. Os parisienses adoram passar por lá no sábado, fazer uma compritcha e comer as gostosuras das barracas de comidinhas espalhadas pelo mercado. Chegamos de bicicleta e não resistimos à comilança, fomos de saladinha com queijo recheado de trufas e um risoto, também com trufas, delicioso.





Mas estou empolgado para falar da L´épicerie de Bruno, uma lojinha super bacana em um dos endereços mais descolados da cidade. A Rua Tiquetone, que é lotada de brechós hypes e outras lojas de tirar o fôlego de qualquer um que quer fugir do burburinho.

Interior da L´épicirie de Bruno

Há um ano ganhei de uma amiga uma flor de sal aromatizada com Malbec lá da lojinha do Bruno. Ela falou tão bem daquele lugar que não resisti e corri para conhecer. Quando cheguei, fiquei parecendo criança em loja de brinquedos. Não sabia para onde olhar e o que comprar. O proprietário, Bruno, tem um papo pra lá de agradável. Fiquei horas conversando, ou melhor, tentando conversar. No final das contas, uma frase composta com palavras em inglês, português, espanhol e francês é sempre compreendida. Rs

Outra vista da L´épicirie de Bruno

O cara é um pesquisador incansável de temperos. Encontrei especiarias que jamais sonhei. Queria comprar de tudo. Desde favas de baunilhas de diferentes regiões, currys mais do que variados, cardamomos gigantes, açucares aromatizados, açafrão, pimentas doces, flor de sal e mais um milhão de brinquedos, ops, temperinhos.

Saí de lá com a alma lavada e somente um café no Les 2 Moulin, no melhor estilo Amelie, me completaria. Corri pra Montmartre e não passei vontade. O Les 2 Moulin existe!

Sentia que Amelie poderia aparecer a qualquer hora para me servir!


No caminho de volta, me deliciei com a visão maravilhosa das peixarias, quitandas e padarias que só encontramos em Paris.


Olha o tamanho dessas vieiras. Pode trazer na mala?
Sinto que tenho que viajar muito para a cidade luz. Um dia ela me convence de verdade que é um dos melhores lugares do mundo!
Ufa, fim da viagem. O Brasil que me aguarde!!!




quinta-feira, 22 de setembro de 2011

LONDRES - Nada além de Hackney!

Uhuuu, Londres!
Camila Romano, eu, Marina Righetti e Vinícius de Mello no Brick Lane Market

Hospedado na casa de uma amiga/irmã antenadíssima, pude conhecer o lado B da cidade. Eu já esperava isso, Camila Romano sempre me surpreende. Nada de clichê, tanto é, que quando eu falava para outros amigos sobre Hackney, todos torciam o nariz. Realmente aquele lugar é para quem tem espírito de vanguarda.

Hackney é um bairro predominantemente negro e hoje está sendo tomado por artistas e pelo pessoal hype que vem do restante do mundo. Estúdios de arte escondidos no meio daquela paisagem sombria (que muito me encanta), pequenos restaurantes, pubs e lojinhas com muito charme. Hackney é hoje Nothing Hill dos anos 70, quando o bairro não tinha sido descoberto pelos grandes investidores e por lá circulava o pessoal bacana e descolado de Londres, que hoje migraram para o leste, buscando o underground.

Pude explorar e descobrir lugares interessantes no bairro aplicando somente a escala de vizinhança, fazendo tudo a pé ou no máximo de bicicleta.



Micro grafite que você encontra pelo bairro inteiro

Nos finais de semana acontecem os chamados ‘Markets’ de rua, que sao descendentes do tradicional ‘Borough Market’ e ‘Portobello Market’, mas com produtos e comerciantes locais, que colorem a paisagem da vizinhança.  Saíamos para comprar cacarecos, flores e muita comida.  Essa variedade cultural do bairro, na verdade de Londres inteira, é refletida nessas barracas espalhadas na rua . Arte e comida para todo lado, predominando comida Tailandesa e Indiana. Claro que queria experimentar um pouquinho de tudo e confesso que vale a pena se aventurar nessa mistura de culturas expostas daquela forma.

Barraca de pães do Broadway Market

Barraca de comida Asiática de “Brick Lane Market”

Uma dica deliciosa é a “creperia da esquina” , que assim apelidamos, pois fica a um quarteirão da casa onde estávamos,  o nome é Creperie Du Monde e  fica na esquina mais charmosa de Chartsworth Road, em Clapton, a área para onde os locais fogem quando Dalston e London Fields ficam muito popular.  Um lugarzinho super charmoso para um café, almoço rápido ou um lanche despretensioso no meio do dia. Crepes deliciosos, com ingredientes frescos, por um preço inacreditável.


Interior da Creperia Du Monde

Outro lugar que adorei foi o The Dove, um gastropub tipicamente londrino. Um lugar ainda não descoberto por turistas. A carta de cervejas e chopes é ótima, não deixando para trás o menu tipicamente londrino.  O cardápio já avisa que todas as carnes consumidas por ali são de animais criados livres de hormônios e outros “truques” da sociedade moderna.


Entradinha do The Dove - Halloumi Cheese com abobrinha, aspargos grelhados e pinólis

Prato principal do The dove: Porco grelhado com molhinho aromático de alecrim e purê de batata

Não deixe, 'pelamor',  de escutar o melhor e o mais autêntico do jazz londrino no Vortex, uma casa bacanérrima, pertinho de Daslton Juction.  Ao lado, em outro jazz venue, muito menos famoso e muito mais original, o Servant Jazz Quarters,  assistimos o show do Clorinde, um dueto com um som experimental incrível.

Fachada do Vortex Jazz Club

Despeço-me com o Clorinde, Paris me espera.


Câlins et de baisers...







 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Capadócia - Algumas impressões



Depois de Istambul, voamos para Capadócia sentindo que seria um lugar especial. Tenho que admitir que foi um dos lugares mais lindos que já passei. Além da paisagem deslumbrante, a energia que aquele lugar emana é indescritível.

A Capadócia está no centro da Turquia e sua delimitação é historicamente e geograficamente variável. O cenário é “lunático” por conta de sua formação rochosa causada por grandes erupções vulcânicas no passado. Seus vestígios históricos são inacreditáveis, datando desde o período neolítico, passando pelo período Romano, império Bizantino, Otomano e chegando aos dias de hoje cheia de história para contar.



Variando, teríamos somente dois dias naquele lugar, mesmo assim não resistimos ao turístico passeio de balão e posso dizer com todas as letras que é I-M-P-E-R-D-Í-V-E-L. Depois almoçamos no A´laturca, um restaurante que fica em Göreme, cidade onde ficamos hospedados em um hotel caverna. Sim, o quarto fica dentro de uma rocha.



Ficamos surpresos com a qualidade do restaurante, tudo estava delicioso. Como entrada, escolhemos uma seleção de patês e conservas tradicionais com um “ar” turco. No prato principal, apelei para um filé grelhado na brasa, servido sobre finas fatias de batatas com um iogurte de alho, meu companheiro de viagem foi de peixe com um molho divino, gratinado. Para acompanhar o almoço, um céu azul turquesa e um vinho branco produzido ali na Capadócia mesmo. De sobremesa, optamos por um doce turco, infelizmente não lembro o nome. Acho que é porque não me seduziu. Era uma massinha bem aerada sem muito sabor.



Alugamos uma moto e partimos em busca de uma das cidades subterrâneas que existem na região, não tivemos muito sucesso para encontrar a cidade, mas confesso que valeu muito a pena, pois nos perdemos e fomos parar em uma micro cidade, Açigol. Parece que aquele lugar ainda não viu turistas e isso deixa tudo muito mais interessante. Descobrimos uma portinha de onde pessoas saiam com seus pães debaixo do braço. Não hesitamos em entrar e a única língua falada era turca , não foi por isso que deixamos de nos comunicar e comer uma deliciosa Pide, que é uma esfiha turca em formato de canoa. Foi assada na hora, no forno a lenha e ficou DIVINA!

Deixamos Göreme com os olhos cheios de lágrimas e uma vontade imensa de voltar. Mas, Londres nos esperava para vivermos dias bem mais interessantes do que imaginávamos.




terça-feira, 6 de setembro de 2011

Istambul - Algumas impressões



Acabo de chegar de uma viagem que vai deixar saudades, com a companhia do querido Vinícius de Mello percorri alguns lugares do velho continente. Ía discorrer tudo em um só tópico, mas resolvi fazer por doses homeopáticas.

Começando pela histórica e cosmopolita Istambul. Que Istambul é fascinante historicamente, não tem como discutirmos, carregando toda essa pompa desde o império bizantino. Com isso a história dos sabores não poderia ser diferente. Infelizmente aterrissei na cidade com essa visão romantizada do passado, querendo respirar esse mundo que só deixou vestígios, talvez mais marcantes nos livros de história, nos seus deslumbrantes monumentos e becos perdidos de uma cidade em constante movimento.



Tinha pouco tempo em Istambul, pois queria passar um tempo na região da Capadócia, que no final das contas, como sempre, foi muito pouco. Nesses poucos dias de Istambul, fomos calorosamente acolhidos por um casal de amigos turcos. Com isso, podemos sentir um pouco o dia a dia desse povo com costumes bem diferentes do nosso.


Minha primeira visita foi ao mercado das especiarias, fiquei fascinado com os cheiros e as cores, como esperado. Mas, fiquei extremamente de sorriso amarelo quando vi um lugar modificado pelo tempo, como era também esperado, não por mim, que fui esperando viver uma outra época. Deixei me levar por esses detalhes e com isso passou muita coisa, fiquei irritado com os “Tupperware” cheios de especiarias, aquele monte de plástico filme envolvendo tudo e as balanças digitais a todo o vapor. Mas estamos em 2011 e não tem como ser do jeito que eu esperava.




Tenho que admitir que um dos sabores que mais ficou marcado foi uma kafta que comi em um restaurante frequentado por locais sem nenhum charme. Estava perfeita, suculenta, saborosa, perfumada. Não vou esquecer aquilo por alguns anos.



 
Também fiquei impressionado com a quantidade de cominho usado no preparo de quase tudo, inclusive no jantar que foi oferecido pelo casal de amigos que nos hospedaram. O frango com pinolis e muito cominho, estava delicioso.


Deixei Istambul com um sorriso amarelo e a certeza de encontrar aquilo que sonhei em outra visita. Logo escrevo sobre a I-N-C-R-Í-V-E-L região da Capadócia!


Beijos e abraços temperados!








sexta-feira, 5 de agosto de 2011

FÉRIAS

Enfim chegaram minhas sonhadas férias. Com isso, o blog vai ficar um tempinho sem postagens, mas garanto que voltará com tudo e cheio de novidades, já que estou indo em busca de novos sabores.

Uma queridíssima amiga, Raquel Duque, já tinha me puxado as orelhas por não participar de nenhum jantarzinho, então, resolvi fazer esse para ela, claro que Andréia Cunha não perde nenhum (tá ficando gorda heim!?!?) e foi também. Em ritmo de viagem resolvi fazer um menu de acordo com os lugares que vou passar, mas sempre com uma “pegada” brasileira em cada prato. Condicionei-me a preparar os 3 pratos na mesma sequencia dos lugares, o que não foi nada difícil de resolver.



Entrada turca:

kebab de lula com legumes, berinjela recheada com salmão defumado e pistaches, abobrinha recheada com pasta de damasco e charuto de couve com geléia de pimenta.
 Primeiro prato. Inglês:


Tentei dar uma “abrasileirada” no fish and chips. Os "chips" eu fiz de batata, mandioquinha salsa e mandioca,  para acompanhar o peixe empanado com quinua. Servi um molhinho de graviola. Ficou bom!
 Sobremesa francesa:

Sequencia de Vol-au-vent, recheados de queijo com goiabada e manjericão, doce de leite com baunilha e de chocolate branco com mel de palma e zest de limão.
Fico aqui com meu breve adeus. Minhas férias me esperam. Volto logo [suspiros].


Beijos e abraços temperadíssimos! uhuuuuuuuuuu

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

CONCURSO INSTAFOOD

Pois é, nessa última semana participei de um concurso delicioso feito pelo instafood, que é um site onde armazenam fotos do istagram (um aplicativo do iPhone) sobre comida. Toda semana eles laçam uma missão a ser cumprida. Nessa última semana a missão era tirar fotos relacionada com pães. A Tag era #dapadaria.

Reunião em casa com Raquel Duque e Andréia Cunha, resolvemos fazer a foto, a Raquel emprestou suas belíssimas mãos e a foto ficou linda!

Minha foto foi selecionada entre as 3 melhores de 374 fotos enviadas. Obrigado pelos votos. Adorei ter participado.

Vou postar a foto selecionada abaixo e logo após as outras feitas na mesma noite.

Beijos e abraços temperados!