quinta-feira, 22 de setembro de 2011

LONDRES - Nada além de Hackney!

Uhuuu, Londres!
Camila Romano, eu, Marina Righetti e Vinícius de Mello no Brick Lane Market

Hospedado na casa de uma amiga/irmã antenadíssima, pude conhecer o lado B da cidade. Eu já esperava isso, Camila Romano sempre me surpreende. Nada de clichê, tanto é, que quando eu falava para outros amigos sobre Hackney, todos torciam o nariz. Realmente aquele lugar é para quem tem espírito de vanguarda.

Hackney é um bairro predominantemente negro e hoje está sendo tomado por artistas e pelo pessoal hype que vem do restante do mundo. Estúdios de arte escondidos no meio daquela paisagem sombria (que muito me encanta), pequenos restaurantes, pubs e lojinhas com muito charme. Hackney é hoje Nothing Hill dos anos 70, quando o bairro não tinha sido descoberto pelos grandes investidores e por lá circulava o pessoal bacana e descolado de Londres, que hoje migraram para o leste, buscando o underground.

Pude explorar e descobrir lugares interessantes no bairro aplicando somente a escala de vizinhança, fazendo tudo a pé ou no máximo de bicicleta.



Micro grafite que você encontra pelo bairro inteiro

Nos finais de semana acontecem os chamados ‘Markets’ de rua, que sao descendentes do tradicional ‘Borough Market’ e ‘Portobello Market’, mas com produtos e comerciantes locais, que colorem a paisagem da vizinhança.  Saíamos para comprar cacarecos, flores e muita comida.  Essa variedade cultural do bairro, na verdade de Londres inteira, é refletida nessas barracas espalhadas na rua . Arte e comida para todo lado, predominando comida Tailandesa e Indiana. Claro que queria experimentar um pouquinho de tudo e confesso que vale a pena se aventurar nessa mistura de culturas expostas daquela forma.

Barraca de pães do Broadway Market

Barraca de comida Asiática de “Brick Lane Market”

Uma dica deliciosa é a “creperia da esquina” , que assim apelidamos, pois fica a um quarteirão da casa onde estávamos,  o nome é Creperie Du Monde e  fica na esquina mais charmosa de Chartsworth Road, em Clapton, a área para onde os locais fogem quando Dalston e London Fields ficam muito popular.  Um lugarzinho super charmoso para um café, almoço rápido ou um lanche despretensioso no meio do dia. Crepes deliciosos, com ingredientes frescos, por um preço inacreditável.


Interior da Creperia Du Monde

Outro lugar que adorei foi o The Dove, um gastropub tipicamente londrino. Um lugar ainda não descoberto por turistas. A carta de cervejas e chopes é ótima, não deixando para trás o menu tipicamente londrino.  O cardápio já avisa que todas as carnes consumidas por ali são de animais criados livres de hormônios e outros “truques” da sociedade moderna.


Entradinha do The Dove - Halloumi Cheese com abobrinha, aspargos grelhados e pinólis

Prato principal do The dove: Porco grelhado com molhinho aromático de alecrim e purê de batata

Não deixe, 'pelamor',  de escutar o melhor e o mais autêntico do jazz londrino no Vortex, uma casa bacanérrima, pertinho de Daslton Juction.  Ao lado, em outro jazz venue, muito menos famoso e muito mais original, o Servant Jazz Quarters,  assistimos o show do Clorinde, um dueto com um som experimental incrível.

Fachada do Vortex Jazz Club

Despeço-me com o Clorinde, Paris me espera.


Câlins et de baisers...







 

4 comentários:

  1. Uau! Realmente ia pirar se estivesse lá com vcs. O lugar deve ser incrível!!
    e as fotos? Demais!
    adorei mesmo!

    ah, e o texto "solto" ta ótimo! rs

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  2. Não sei do que gostei mais, do micro grafite, dos pães, das comidinhas ou da creperia ;)
    Abraços,
    Bergamo

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  3. Quel e Dan, lembrei de vocês a viagem toda! Bergamo, os grafites são lindos demais, de uma sensibilidade incrível! Os cheiros e sabores? [suspiros]

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